Jericoacoara - Dia 4

Estávamos prontos 9h, assim como o bugueiro Nêgo, que nos levaria no passeio das lagoas em um percurso total de uns 22km. Rapidamente chegamos no ponto para descer até a Pedra Furada. São cerca de 30min para ir e o mesmo para voltar. Nêgo nos recomendeu a ir apenas na volta, pois o Sol estaria mais ameno, e aceitamos. Seguimos mais um pouco e já nos deparamos com a Árvore da Preguiça, bem torta por conta da força dos ventos. Lá já havia uma certa quantidade de pessoas e, mais uma vez, o bugueiro nos disse para passarmos lá depois, pois estaria mais vazio. Continuamos viagem sob Sol forte, passamos pela praia e vila do Preá e chegamos na Lagoa Azul por volta de 10h.

Vila do Preá

Trecho no caminho para Lagoa Azul

O guia nos disse que estava bem mais vazia do que costumava ser, pois até 2009 era necessário atravessá-la com balsa, e hoje isso não é mais preciso, sendo possível chegar bem onde fica o ponto de apoio. Infelizmente esqueci de verificar os preços do cardápio. A água da lagoa Azul é bem legal para se tomar banho e numa pequena faixa é possível ver alguma transparência. Como nela não há tantas barracas espalhadas, fica um pouco cheio de gente no mesmo canto e no mesmo trecho da lagoa. Matamos o tempo ali por menos de 1h e seguimos para a Lagoa do Paraíso.

Muitas pessoas nas barracas da Lagoa Azul

Mesas dentro da lagoa

Devo admitir que fiquei um pouco preocupado com a quantidade de pessoas que iria para a Lagoa do Paraíso, já que a Lagoa Azul estava bem movimentada e, em tese, todos ali também iriam para a outra. Nêgo nos deixou no ponto de apoio Restaurante Nova Esperança. Devo dizer que os preços são salgados, com porção de lagosta para 2 pessoas por R$100 e filé de peixe ao molho de camarão por R$80. A água de coco não foge muito do padrão, custando R$3. Mas o local realmente é muito bonito, com águas de transparência considerável até quando o nível está batendo no peito. Também há redes para se deitar na água. O interessante é que há diferentes pontos de apoio espalhados pela lagoa, o que ajuda a ficar menos cheio de gente num único ponto. Quando chegamos, por volta das 11h, não havia quase ninguém e, até o momento de ida, ficou bem mais tranquilo que na Lagoa Azul.

Panorâmica da Lagoa do Paraíso

Água transparente e redes ao fundo

Cardápio no Restaurante Nova Esperança

De almoço comemos o filé de pargo ao molho de camarão. Bem servido para duas pessoas. Bom, mas nada espetacular, e infelizmente com o vento forte a comida esfria rápido demais. Curtimos até umas 14h30min e fizemos o caminho de volta. Passamos pela chamada Lagoa do Coração, mas que estava completamente vazia, não sendo mais interessante a parada.

Lagoa do Coração vazia

Filé de pargo ao molho de camarão

Depois paramos na Árvore da Preguiça, que realmente estava sem ninguém, e foi possível tirar foto mais tranquilamente.

Árvore da Preguiça

Por fim, paramos no ponto para a caminhada à Pedra Furada. O pessoal costuma cansar, mas acho bacana aproveitar o que der do passeio. Na ida não tínhamos visto que havia um caminho quase todo pela areia, mais próximo aos morros, e acabamos atravessando pelas pedras mesmo. Na volta é que vimos o trajeto mais fácil.

Pedra do Frade

Muitas pedras e musgo pelo caminho 'difícil'

Então, cerca de 17h, estávamos de volta à pousada. Corremos para ver mais um pôr do Sol na praia e voltamos para descansar um pouco no quarto.

Panorâmica do pôr do Sol na praia

Umas 19h45min saímos para jantar. Dessa vez escolhemos o Pizzaria e Restaurante Dellacasa. Pedi um espaguete de camarão, por R$33, e minha namorada um prato chamado filé "maítre d'hotel", com manteiga de ervas e servido com purê de batata doce e legumes, por R$32. Também pedi um suco de polpa, por R$4,50. Ambos gostamos muito dos pratos. Demorou cerca de 30min para ficarem prontos. O ambiente é simples e com música ambiente.

Fachada do restaurante

Alguns preços do cardápio

Filé "Maítre d'Hotel"

Espaguete de camarão