Jericoacoara - Dia 3

Acordamos e fomos para o café da manhã. Eu sempre como o mesmo: um suco, pão com queijo, presunto e ovos, alguma fruta, se tiver algo que goste. Nos arrumamos e, pontualmente 9h, estava o bugueiro que nos guiaria durante o passeio para Lagoa da Torta, o Neto, um cara gente boa. Passamos na hospedagem onde o outro casal estava, a Pousada Papaya, e seguimos viagem, pegando o caminho pela praia próximo à Duna do Pôr do Sol, para um trajeto total de 37km.

Foto do cardápio do café da manhã na pousadaFoto do ambiente do café da manhã
Algumas opções que se pode pedir diretamente da cozinhaÁrea do café da manhã com TV
Depois de um tempo apreciando a paisagem, paramos em um pequeno passeio opcional, o dos cavalos-marinhos. Optamos por não fazê-lo naquela hora, pois a maré estava cheia e duraria mais que o necessário para realizar a travessia. Ficamos de fazer na volta, com a maré mais baixa. Continuamos seguindo e há a travessia de balsa. Por conta própria ela é paga, mas o custo já estava incluso no pacote. O rio Guriú marca o limite da Área de Proteção Ambiental de Jericoacoara, e entramos em áreas do município de Camocim.

Foto da travessia pelo Guriú
Travessia pelo rio Guriú, entrando em Camocim
Após essa travessia, o cenário começa a mudar para o que é conhecido como Mangue Seco, com sua vegetação típica de mangue, com várias raízes aéreas, cuja boa parte está morrendo devido ao soterramento da área alagada pela areia. Lá há algumas redes e balanço, para alguma foto diferente, e também barracas vendendo água a R$3.

Foto de árvores no Mangue Seco
Árvores e raízes aéreas em Mangue Seco
Após esse pedaço, começa o trajeto até a velha Tatajuba. Em um ponto é possível ver algumas ruínas despontando da areia. Dali já se consegue ver a Duna Encantada, onde, segundo a lenda local, há um pequeno barco soterrado. E é nessa área onde há a parada opcional na senhora que conta a história das duas vilas. Acabamos não parando por indecisão do grupo e continuamos viagem.
Ao longo do caminho há algumas dunas onde é possível descer de esqui-bunda, mas pulamos essas para ir direto à Duna do Funil, uma das mais altas. Esse trajeto é com emoção, descendo e subindo as dunas no buggy. É possível ver que em épocas de cheia há várias lagoas que se formam, o que deve deixar a paisagem ainda mais bonita.

Foto de uma duna
Algumas dunas aparecem ao longo do trajeto
Na Duna do Funil o esquema para descer e subir é assim: R$5 para descer de esqui-bunda quantas vezes quiser, e R$5 para cada subida que seja de quadriciclo, apesar de ser possível subir gratuitamente por uma corda fixa, mas é bem cansativo e demorado. Foi minha primeira vez descendo de esqui-bunda, e devo admitir que é bem legal, apesar de no início você ficar um pouco apreensivo.

Foto panorâmica da Duna do Funil
Panorâmica da Duna do Funil
Após mais essa pequena aventura, seguimos direto para a Lagoa da Torta, onde chegamos por volta das 11h. Lá o passeio de caiaque custa R$10/pessoa e o standup paddle custa R$30/pessoa por cerca de 40min. Lá há redes dentro da água para relaxar, mas com o Sol forte só fiquei na barraquinha mesmo, após experimentar uma ida no standup paddle. A água não é muito boa para banho, por ser muito escura, e por conta do chão, muito parecido com lama e com muitas algas. Após alguns minutos um garçom veio e mostrou o "cardápio", uma bandeja com 3 peixes de tamanhos diferentes, uma porção de camarão e lagosta. Até fiquei com vontade de optar pela lagosta, mas eram umas 4 a um custo de R$70. Fomos de peixe pargo, o menor, para 2 pessoas, saindo por R$50 (+R$5 dos 10%). Acompanha baião de dois, farofa e vinagrete. O garçom recomenda ir para a estrutura de apoio mais acima, de modo que não entre areia e nem esfrie a comida no caminho ao trazer até as barraquinhas na lagoa. O peixe é feito na brasa, servido aberto, ficando bem fácil de retirar a carne sem as espinhas. Estava um pouco salgado, mas ainda bom. O vinagrete praticamente não tinha molho e o baião era bem normal. No geral, o prato serviu ao seu propósito de matar a fome, mas poderia ser mais barato.

Foto das barracas e redes na Lagoa da TortaFoto do almoço
Barracas e redes dentro da águaPeixe na brasa com vinagrete, farofa e baião de dois
Partimos de volta à Jericoacoara por volta de 13h e, dessa vez, parando nos cavalos-marinhos para realizar o passeio. É uma navegação simples, num barco sem motor, onde se vê um pouco do mangue formado pelo braço de mar que adentra quando a maré enche. Lá virou o berçário dessas criaturas. É muito difícil vê-las, camufladas próximas às raízes, mas o barqueiro avistou depois de uns 10min procurando. Não é uma aventura intensa, então não vá esperando muita coisa. Como o Sol castiga o tempo todo, pode se tornar enfadonha. Mas acho interessante apoiar esse tipo de turismo local e ecológico. É fiscalizado pelo ICMBio, para a peservação dos animais, e o custo foi de R$10/pessoa. No trajeto de volta, contra a maré, você vê o esforço do guia para levar o barco em frente.

Foto do passeio dos cavalos-marinhosFoto do cavalo marinho
Barqueiro levando turistasO cavalo-marinho é muito delicado e não se pode tocar
Seguimos caminho e, por volta das 15h, estávamos em Jericoacora. Paguei os R$80 restantes ao bugueiro, dos R$100 (para 2 pessoas) totais do passeio. Depois, uma boa ducha de água fria para amenizar esse calor. Aqui vale lembrar: muito protetor solar, pois todo o trajeto é debaixo de Sol forte.

Foto do buggy voltando pela praia
Cuidado com o Sol nos passeios de buggy
Descansamos um pouco, saímos rapidamente para ver mais um bonito pôr do Sol na praia, e voltamos para o quarto.

Foto da praia de Jericoacoara durante o pôr do Sol
Pessoas na praia e Duna do Pôr do Sol
Umas 19h30min saímos em busca de algum canto para comer, e acabamos ficando no Serafim Hamburgueria, na Rua Principal, pois lá tinha um sanduíche vegan, com carne de soja, e minha namorada o preferiu no lugar de um prato de comida. As carnes que eles usam são artesanais, sendo filé, maminha ou picanha. Eu pedi um que vinha com 190g de carne, bacon, alface, tomate, cebola caramelizada levemente picante e queijo coalho, por uns R$19. O vegan saiu mais uns R$17. Pedimos dois frozen sem álcool, que saíram por R$17, meio carinho. Bons, mas até agora preferimos os do Bistrôgonoff. Os sanduíches também são bons, mas não achei algo divino. Possuem um bom tamanho para servir como refeição. Há alguns sabores que talvez valha a pena experimentar, como o de carne de lagosta ou caranguejo.

Foto do cardápioFoto dos hambúrgueres
Alguns preços do cardápioHambúrgueres e frozens
Foto da praça na Rua Principal, à noite
Movimento na praça e Rua Principal de noite

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